O ciclismo é uma prática que ganha adeptos em larga escala ao redor do mundo, seja na modalidade esportiva, seja como meio de transporte sustentável em grandes cidades. Para quem opta por montar a sua própria bike ou deseja dar um upgrade no modelo que já tem, saber a forma mais adequada de escolher peças de bicicleta é de extrema importância.
Da mesma maneira que um carro ou motocicleta, as peças da bike influenciam diretamente no desempenho, durabilidade e conforto de ciclistas de qualquer nível de habilidade. É comum que as pessoas cometam erros na hora de escolher peças para bicicletas, principalmente quando consideram apenas um único fator, como preço ou segmento da peça.
Neste artigo, você confere os principais erros que ciclistas cometem no momento de escolher peças para suas bikes, dicas para evitá-los e, assim, fazer um melhor uso do dinheiro ao comprar peças realmente adequadas para o equipamento. Na dúvida, é sempre válido consultar profissionais nas lojas, que podem ajudar a mapear a sua real necessidade.
1 – Ignorar o tipo de ciclismo
Enquanto prática, o ciclismo possui diversas modalidades, desde o uso cotidiano como meio de transporte até o esportivo e profissional, que requerem modelos mais robustos e específicos. Uma bicicleta que é usada para fazer o trajeto de casa para o mercado não exige peças de alta performance, enquanto uma bike esportiva pode ter menor desempenho com o uso de peças simples demais.
Para escolher a melhor peça para uma bicicleta, é importante prever qual o tipo de terreno em que ela será usada, a frequência e, claro, a necessidade de personalização. A partir disso, já fica possível pesquisar peças conforme o tipo de uso, filtrando por preços, marcas e local de compra.
2 – Deixar de verificar a compatibilidade das peças
Esse é outro erro recorrente e que pode causar bastante dor de cabeça. Uma pessoa que decide comprar um banco novo para sua bike, e leva em consideração apenas o estilo ou a marca, pode acabar danificando o veículo caso a peça seja incompatível. O que era uma simples troca de assento, pode exigir um gasto maior para remover a peça caso ela fique travada, por diferença de tamanho ou encaixe.
A melhor maneira de evitar esse tipo de erro é consultar profissionais antes de comprar. Você pode fazer isso em lojas especializadas em ciclismo, pedindo recomendações conforme o seu modelo de bike, e comprando pela internet a partir do modelo-base. Se você já tem conhecimento prévio de peças, opte por marcas de confiança e acessórios originais.
3 – Deixar a segurança em último lugar
Além de reduzir as chances de mau funcionamento e incompatibilidade, a escolha por peças de qualidade também afeta a segurança na hora de pedalar. Muitos ciclistas deixam itens como freios e pneus por último na hora de comprar as peças, e isso pode resultar em prejuízos futuros ao ter que repor peças desgastadas ou de baixa qualidade.
Se você vai investir em peças novas para sua bike, dedique boa parte do orçamento em freios, pneus, travas e outros itens de segurança de alta qualidade. Peças que não têm função estritamente funcional, como, por exemplo, para personalização, podem ficar por último.
4 – Não testar as peças antes de comprar
Falamos anteriormente de como é possível ir até uma loja física e consultar um especialista sobre as peças mais adequadas para o seu perfil e modelo de bike. O mesmo acontece com o teste das peças antes de comprar, principalmente as que impactam no conforto e na usabilidade da bicicleta.
Peças como bancos, emborrachados de guidão, capacetes e afins podem ser testados previamente à compra. Você também pode fazer isso em uma loja física, e optar por comprar online, mas certificando-se de que o item escolhido vai ser adequado ao veículo e não vai gerar situações de desconforto, incompatibilidade e outros arrependimentos depois.